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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

5 motivos para comprar um Android com processador de 64 bits

A tecnologia de 64 bits já é conhecida há mais de dez anos na área dos PCs. Agora, esta tecnologia também chegou ao sistema operacional do robozinho verde. Mas como ela pode tornar nossos smartphones melhores? Reunimos 5 vantagens da nova tecnologia. 

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A Qualcomm é uma das companhias que vai oferecer em 2015 uma ampla gama de processadores com suporte à tecnologia de 64 bits. / © Qualcomm

A feira de eletrônicos CES 2015 de Las Vegas foi o palco p
ara a apresentação dos primeiros carros-chefe Android com a tecnologia de 64 bits. Primeiro, a LG mostrou o seu LG G Flex 2 com o novo Snapdragon 810 a 2,0 GHz. Em seguida, foi a vez da ASUS com o seu Zenfone 2, embalado pelo procesador Intel Atom Quad-Core a 2,3 GHz, da Lenovo com o P90 e seu Intel AtomTM Z3560 e da Archos com o Archos 50 Diamond e seu Qualcomm Snapdragon 615 octa-core. Antes deles, apenas o Oppo R5 e o HTC Desire 501 (um intermediário) contavam com a tecnologia no Android, mas ela não otimizou o desempenho deste último de maneira notável.
Com a tecnologia de 64 bits, chegam também algumas vantagens técnicas ao setor mobile, que já estavam estabelecidas por uma década nos PCs/Desktops e por mais tempo ainda em arquiteturas de mainframe. E, para que esse poder de processamento pudesse ser alcançado pelos smartphones, um passo em direção à próxima arquitetura era necessário. Agora fica a pergunta: quais vantagens isto nos traz como usuários? Abaixo você confere os cinco fatores mais importantes. 

1. Mais memória; logo, mais ritmo de trabalho 

O aumento do espaço de endereços que acompanha a arquitetura de 64 bits abre as portas para a memória utilizável. Anteriormente o limite ficava em quatro gigabytes, e agora se movimenta em um patamar conveniente de 16 exabytes, ou seja, cerca de quatro bilhões de vezes maior. Assim que novos dispositivos com 8 ou 16 gigabytes de RAM chegarem ao mercado, esta vantagem será sentida. Pelo fato da transferência de dados neste caso ser muito mais elevada do que a da memória flash, a sensação é de que o trabalho com vários apps abertos é muito mais rápido.

2. Números maiores, senhas maiores, maior segurança 

Graças ao suporte a um número muito maior de caracteres, criptografias complexas são possíveis, as quais são mais difíceis de quebrar. Logo, os seus dados estão melhor protegidos contra acessos não autorizados.

3. Reprodução mais rápida de vídeos em 4K 

Novas arquiteturas de conjunto de instruções permitem o gerenciamento inteligente de muitos comandos simultâneos. Isso é particularmente útil quando ocorre a reprodução de conteúdo de alta definição, porque esses processos são realizados em paralelo. Com a tecnologia de 64 bits, a reprodução de vídeos com resolução em 4K é mais fluida também com processadores mais simples, porque eles podem aproveitar melhor os seus recursos graças à arquitetura. Isto também vale para a gravação e compressão em tempo real de seus vídeos, que se tornam mais leves para os processadores no ambiente de 64 bits. 

4. Mais detalhes em jogos 

O que vale para os vídeos também se aplica aos games: o processamento gráfico é otimizado para cálculos paralelizados. Aqui, os novos processadores serão capazes de desempenhar seu potencial plenamente. Em termos de gráficos e jogabilidade, isto significa um nível de detalhamento consideravelmente maior, ou mais adversários em inteligência artificial. Os jogos se tornarão não apenas mais bonitos, mas também mais complexos. 

5. Menor consumo de energia 

Há razões para esperar um reduzido consumo de energia e maior vida útil da bateria: em primeiro lugar, os tempos de cálculo podem ser reduzidos, uma vez que muitos processos complexos podem ser divididos em fragmentos computadorizados paralelos; por outro lado, reduz-se o número de vezes em que os processos são carregados a partir da memória flash, à medida que mais aplicativos podem ser permanentemente armazenados na memória RAM. Portanto, o CPU e a memória flash podem "descansar" por períodos maiores do que anteriormente. 

Conclusão



Já estava mais do que na hora de uma transição para a arquitetura de 64 bits. Vários smartphones high-end como o LG G3 ou Xperia Z2, com 3 gigabytes de RAM, mostraram que o limite havia chegado. Alguns deles já estão fora de moda e uma nova era está surgindo. No que se refere ao software, a transição deve funcionar sem problemas para a maioria dos aplicativos, se confiarmos nas declarações do Google em sua conferência para desenvolvedores, o Google I/O.

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