A história inicia com a premissa de que, originalmente, os Deuses criaram primeiramente os humanos e, posteriormente, as bruxas. Os Deuses, compartilhando parte de seu poder com as bruxas, as encarregaram de orientar os humanos. As bruxas aceitaram, prometendo empenhar-se em prol da harmonia entre as espécies.
Entretanto, no presente, os humanos passaram a perseguir as bruxas, levando-as à morte. A narrativa se desloca para o Império Redia, na região de Sol Avian, onde Chloe, uma bruxa do gelo, viaja com seu aprendiz, Adonis. Ele indaga sobre a duração da viagem até a fronteira, ao que Chloe, consultando um mapa, pede silêncio. Adonis reclama do calor, sugerindo que Chloe utilize sua magia para resfriar o ambiente, mas ela recusa, alegando que sua magia tem um alto custo.
Adonis, utilizando um smartphone de sua própria criação para evitar rastreamento, alerta Chloe, que desconfia de tais dispositivos. Ele defende sua invenção, destacando o uso de magia para substituir ondas de rádio, tornando-os indetectáveis, e promete construir um para Chloe.
Chloe, após verificar o mapa, instrui Adonis a se preparar para partir. Ele questiona a necessidade contínua de fuga, ao que Chloe responde que, como bruxa, deve se esconder devido à mudança de atitude dos humanos. Ela anseia por um lugar seguro para bruxas e discute a importância de encontrar uma escola para Adonis, que prefere aprender com ela.
Um momento cômico surge quando Chloe brinca sobre a preferência de Adonis por mulheres mais velhas. Eles prosseguem na jornada, com Adonis questionando se Chloe não se frustra com essa vida nômade. Ele expressa ódio pelo Império Redia e sugere usar magia contra os humanos, mas Chloe o impede, congelando soldados que se aproximam com um feitiço de gelo.
O Rei Yamato do Império Redia, ao ser informado da falha em capturar Chloe, ordena sua captura imediata. Chloe, percebendo a necessidade de partir, é confrontada por Adonis, que deseja poder protegê-la com sua própria magia. Após uma discussão, Adonis tenta confessar seu amor, mas é interrompido por um abraço de Chloe, que também revela seus sentimentos.
Subitamente, o exército utiliza um transmissor para localizá-los e um dispositivo de teleportação para capturá-los. A cena muda para o Rei Yamato discursando sobre a independência humana da magia das bruxas e exaltando avanços tecnológicos, como aeronaves e smartphones, proclamando a supremacia humana sobre as bruxas. A multidão aplaude, e a rainha elogia o rei.
"O discurso do rei ecoa poderosamente, celebrando os
triunfos da era tecnológica – aeronaves majestosas, trens automáticos avançados
e smartphones inovadores – marcos do império em sua jornada de expansão. Ele
proclama a força humana, capaz de domar as forças da natureza. Com fervor,
incita a erradicação das bruxas, simbolizando a supremacia humana. A multidão
responde com aplausos estrondosos, e a rainha, impressionada, louva o rei.
Neste ápice, Chloe e Adonis são inesperadamente
teletransportados para o palco, diante de todos. Reconhecendo o rei, Adonis
insta Chloe a escapar enquanto distrai os guardas. Contudo, ele é capturado.
Chloe, em um arroubo de fúria, exige a libertação de Adonis, ameaçando a
segurança do rei e seu povo. O rei, imperturbável, permanece calado. Chloe
tenta conjurar sua magia, mas percebe que algo está terrivelmente errado.
O rei desvenda o segredo: um dispositivo sob a capital que
anula a magia, um testemunho do domínio da ciência sobre as bruxas. Ele zomba
da arrogância das bruxas, que nunca imaginaram os humanos como seus caçadores.
Adonis também se vê incapaz de acessar seus poderes mágicos. O rei, desdenhoso,
rasga as vestes de Chloe, reduzindo-a a nada mais que uma mulher sem magia. A
multidão, insensível, captura o momento em suas câmeras, humilhando-a ainda
mais.
Adonis, consumido pela raiva, luta em vão contra suas
amarras. O rei ordena sua execução, mas Chloe, desesperada, se ajoelha,
implorando pela vida de seu aprendiz. Ela alega ter sequestrado Adonis, um
humano, e o transformado em seu escravo, suplicando clemência para ele.
Confuso, Adonis tenta invocar sua magia novamente, sem sucesso, e jura
vingança.
O rei, com a arma apontada para Chloe, desencadeia uma onda
de risadas cruéis na multidão. Chloe, em seus últimos momentos, tenta expressar
seu amor por Adonis, mas é brutalmente interrompida pelo disparo do rei.
Enquanto ela é alvejada pelos soldados, Adonis assiste, desolado e impotente.
Os espectadores, indiferentes, documentam a cena chocante. O soldado decapita
Chloe, e o rei, exibindo sua cabeça, proclama que, apesar do temor às bruxas,
os humanos devem buscar a paz, advertindo que ódio e conflito trarão apenas
caos.
Avançando dez anos, a narrativa nos leva à capital do
Império Redia, agora 'Novo Pesadelo', um sombrio campo de internamento. Duas
jovens prisioneiras disputam um pedaço de pão, até que Doroka, uma outra
prisioneira, intervém, oferecendo o seu próprio pão. Anna, uma das meninas,
agradece, e Doroka tenta aliviar o clima com um espetáculo de ventriloquismo,
revelando a triste realidade de que são prisioneiras de guerra.
Soldados entram, chamando o número 218. Todos sabem que quem
é chamado nunca retorna. O número é de Anna, mas Doroka se sacrifica, assumindo
sua identidade. Ela é levada a Yamato, diretor do campo, que ordena uma
inspeção degradante antes de ela servir um 'Senhor'. Doroka observa outras
prisioneiras abusadas e se horroriza.
Yamato relata como o Império Ria usou seu poder para
subjugar as bruxas e ascender. Ele fotografa Doroka e envia as imagens ao
quartel-general. Em um ato de resistência, Doroka morde Yamato e foge com seu
telefone.
Perseguida, ela tenta libertar os prisioneiros usando o
telefone, mas precisa da voz de Yamato para autenticar. Imitando-o,
ela consegue abrir as
celas, instigando um caos total no campo. Ao chegar a uma cela especial, Doroka
é capturada, mas a cela se abre, revelando um prisioneiro com olhos ardentes de
ódio."
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